Na última quinta-feira (10), aconteceu a “A Força do Petróleo do Rio de Janeiro – Um Gigante Energético”, realizado no Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense, e contou com a presença de autoridades, parlamentares, especialistas e representantes do setor para debater o papel estratégico do estado na cadeia produtiva de petróleo e gás, além das oportunidades de crescimento econômico e os desafios da transição energética.
Na ocasião, o governador Cláudio Castro afirmou que o Rio de Janeiro é a principal referência energética do país. “O estado é responsável por 89% da produção de petróleo e 76% da de gás natural no Brasil. É mais importante para o Brasil, do ponto de vista energético, do que o Texas é para os Estados Unidos”, comparou. Ele voltou a defender a reformulação do pacto federativo e o redirecionamento dos recursos arrecadados com o petróleo para investimentos em infraestrutura e qualidade de vida.
Segundo a Secretaria de Fazenda, a extração de petróleo e gás respondeu por mais de 90% das exportações fluminenses, em 2024, movimentando aproximadamente R$ 41,7 bilhões. A indústria de petróleo gera 1,6 milhão de empregos no Brasil e que as maiores empresas globais de petróleo, e que hoje estão se posicionando como empresas de energia, estão sediadas no Estado do Rio. Além disso, o Rio de Janeiro se consolida como o maior produtor de biogás (327milhões de 3³/ano) e o primeiro de biometano (80,3 milhões de m³/ano) do país.
Novas energias e desenvolvimento sustentável
Além do petróleo e gás, o evento também discutiu os avanços do estado em projetos de energias renováveis. O Rio também desenvolve projetos de mobilidade sustentável e descarbonização, como o Corredor Sustentável e a utilização de ônibus movidos a gás natural.
Outro destaque é o potencial do estado para geração de energia eólica offshore. O Rio já conta com 15 projetos em fase de licenciamento no Ibama e pode gerar mais de 210 mil empregos com o desenvolvimento desse setor.
O secretário estadual de Energia e Economia do Mar, Cássio Coelho, reforçou a importância de se construir uma matriz energética mais diversificada. “O petróleo e o gás seguem sendo pilares da nossa economia, mas é olhando para as energias renováveis que construiremos um futuro energético mais justo, resiliente e sustentável”, afirmou.