O Rio de Janeiro foi escolhido como sede da 3ª Cúpula de Turismo da ONU para a África e as Américas, marcada para 2026 — uma conquista histórica que confirma o protagonismo da cidade e do Brasil no cenário turístico internacional. O anúncio oficial foi feito durante a segunda edição do evento, realizada nesta semana na Zâmbia, e contou com a presença de representantes do Ministério do Turismo.
A capital fluminense abrigará líderes globais do setor, que irão debater estratégias para um turismo mais sustentável, resiliente e inclusivo entre os dois continentes. A escolha reforça o papel estratégico do Rio como porta de entrada do Brasil e da América do Sul para a África, além de destacar o investimento contínuo na promoção internacional do destino.
“Estamos realmente interligados, especialmente pela herança africana e o Brasil investe bastante na infraestrutura aeroportuária, podendo ter melhores condições de receber mais voos e isso faz com que possamos aumentar essa conectividade”, afirmou o secretário nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Turismo, Carlos Henrique Sobral, que representou o ministro Celso Sabino no evento.
Protagonismo carioca no turismo internacional
O Rio de Janeiro se firma, mais uma vez, como capital do turismo internacional ao sediar, desde março, o primeiro escritório da ONU Turismo nas Américas e no Caribe. A presença da representação oficial no estado é um marco diplomático e institucional, fruto da articulação do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo.
Essa estrutura será essencial para atrair ainda mais eventos globais, além de investimentos e parcerias estratégicas com foco na promoção de destinos brasileiros. “O Rio tem o que comemorar: será palco de um evento histórico e está no centro das decisões globais sobre o futuro do turismo”, destacou Sobral.
Brasil fortalece laços com a África
Durante o encontro na Zâmbia, o Brasil também reforçou seu compromisso com o fortalecimento das relações com países africanos. O secretário apresentou o Programa Rotas Negras, que valoriza a cultura afro-brasileira e mapeia destinos ligados à herança africana no país.
Reuniões bilaterais com representantes de Zâmbia, Cabo Verde e República do Congo abordaram parcerias na área de qualificação, investimentos e conectividade aérea — um dos pontos fortes da integração Brasil-África, com voos diretos de Angola, Etiópia, Marrocos e África do Sul para o território brasileiro.
Além disso, o país foi convidado a participar do 1º Festival Mundial de Música e Turismo, previsto para julho deste ano, na República Democrática do Congo, evento também apoiado pela ONU Turismo.