Todo jovem deveria assistir a essa magnífica produção de Francis Ford Copolla, “Don Juan de Marco” (1995 – Direção Jeremy Leven), antes de chegar à fase adulta. Essa é a história sobre um homem que pensava ser o maior amante do mundo e as pessoas que tentaram curá-lo disso. “Don Juan de Marco” está longe de ser uma simples comédia romântica, nas entrelinhas é uma aula para os homens, de como reconhecer a beleza existente em todas as mulheres; da importância da gentileza e do romantismo, mesmo num econtro casual; e de como é honroso um homem se preocupar em proporcionar, antes de mais nada, prazer e satisfação à sua parceira, em toda sua plenitude.
Segundo a sinopse do longa-metragem, “um psiquiatra (Marlon Brando) de Nova York se deixa aos poucos influenciar pelo romantismo inequívoco de um de seus pacientes, que afirma ser Don Juan de Marco (Jonny Deep), e que estaria disposto a se matar em nome do amor de sua vida”. E enquanto não reencontra sua amada, Don Juan se aventura pelo mundo, numa aventura épica pelo universo feminino, em seus devaneios como paciente psiquiátrico. Nesse contexto, o filme sutilmente também serve como uma terapia para casais, que sofrem com a rotina dos anos de casamento. Por essas e outras, essa comédia romântica é um daqueles filmes que nos mudam por dentro e ajudam a moldar nossa personalidade para melhor e para sempre.
Com as atuações impecáveis de Jonny Deep, Marlon Brando e Faye Dunaway, e a trilha sonora encantadora de Bryam Adams ‘Have You Ever Really Loved a Woman?’, esse filme vai fazer você se divertir, se emocinar e entender que grande parte das nossas angústias e frustrações, são apenas uma questão de ponto de vista.
E cuidado, porque esse tal ‘Don Juan de Marco’ sofre de um romantismo altamente incurável e o que é pior, altamente contagioso.
Serviço:
“Don Juan de Marco”
Data de lançamento: 7 de abril de 1995 (EUA)
Diretor: Jeremy Leven
Música composta por: Michael Kamen, Robert Lange
Canção original: Have You Ever Really Loved a Woman?
Adaptação de: Don Juan