O Turismo é a atividade relacionada diretamente ao lazer, bem estar, experiencias e emoções, porém, nem sempre é nessa ordem que as coisas acontecem. A exaustão física, mental e emocional pode afetar, inclusive, profissionais de turismo e viagens. Ela pode ser causada por estresse prolongado ou excesso de trabalho, pois a atividade exige muitas ações simultâneas para um resultado de sucesso.
Tudo tem um preço!
Às vezes esse custo vai além da ação e atinge a emoção.
O corpo responde!
O agente de Turismo apresenta, orienta, pesquisa, elabora, organiza, desenvolve e contabiliza toda a ação.
Também pensa nos detalhes e nos “possíveis intempéries” que possam surgir. O turista por sua vez “despeja” suas emoções e até mesmo toda responsabilidade ao profissional contratado.
Ele está de “férias”!
Desta forma, ao embarcar, o que para o turista parece ser “leve” para o profissional é o início de um ciclo de preocupações. A cada estágio cumprido, um alívio. Esse sentimento, estamos falando de profissionais capacitados, qualificados. Se não fossem, não seria nem Burnout…
Imaginem isso multiplicado por um grupo, vários grupos, várias saídas, vários destinos e vários meses?
Todo profissional aguarda um feedback, para saber se o caminho percorrido foi assertivo.
Não importa o volume de vendas, e sim a qualidade do serviço.
E o Burnout excede a preocupação, transpassa as ações, suga as emoções.
Se não houver pausa, é certeza dessa doença entranhar dentro do corpo. A “pausa” no Turismo é muito difícil, o telefone não para, o e-mail não deixa de chegar, os clientes continuam na busca por novos destinos (Graças a Deus!)…e como driblar tudo isso sem que a respiração fique acelerada dia a dia?
É se desligar de tudo, “deixar de ganhar” dinheiro por um período, porém ganhar saúde para muito mais tempo. O agente de Turismo, por mais que seja excepcional, um dia será substituído, ou por idade, corte financeiro, mudança de ramo, ou mesmo, pelo simples ato de inovação dentro da empresa. Mas a sua saúde, pode ser irreversível, não ter resgate, nem possibilidades em muitos casos.
Para evitar essa triste doença, e outras, o profissional deve pensar nele, como ser humano, antes de tudo! Tarefa difícil pra uma profissão “acelerada”. Uma dica é lembrar das orientações das companhias aéreas, em casos de emergências, onde o homem deve primeiro colocar a máscara em si mesmo, para depois auxiliar o outro.
Viva a vida!