Por um momento, o mundo parou. Não foi por um gol de placa, uma zebra histórica ou uma virada épica. Foi pelo adeus de um torcedor ilustre: o Papa Francisco, fanático pelo San Lorenzo, nos deixou. Sua partida silenciou os gramados argentinos e italianos, unindo fé e futebol numa pausa de respeito e luto. O mundo do esporte, tão barulhento e vibrante, soube calar no momento certo.
Mas como o futebol não conhece pausa eterna, a bola volta a rolar. E que semifinais de Champions League, meus amigos! Arsenal e PSG prometem um duelo de xadrez moderno: juventude, intensidade, técnica refinada. Já do outro lado, um confronto de camisas pesadas e histórias longas: Barcelona x Inter de Milão. Um choque de estilos, de gerações, de alma europeia. É noite de Champions. É noite de história.
Na América do Sul, a Libertadores pulsa. O Palmeiras, em um grupo fácil, impõe sua força e mostra que é um dos favoritos. Já o Flamengo tropeça em casa contra um estreante – um daqueles baques que sacodem vestiários e colocam técnicos sob pressão. Enquanto isso, Botafogo, Inter, Bahia, São Paulo e Fortaleza seguem firmes,
Na Sul-Americana, a esperança também vive: Vitória, Grêmio, Fluminense, Atlético-MG e Vasco seguem na briga. Enquanto Corinthians e Cruzeiro olham para o céu. Milagres acontecem, mas precisam de fé e futebol.
A Série A, por sua vez, entrega um campeonato como há tempos não víamos. Palmeiras lidera com autoridade, Flamengo espreita, Fluminense se destaca, com a certeza de muito equilíbrio.
Descendo à Série B, o Volta Redonda (o Voltaço de tantos corações) começa em marcha lenta. Três jogos, um ponto. A luz amarela já acende. Mas o campeonato é longo e o coração do interior fluminense sabe bater forte quando precisa. Força, Voltaço!
Na Série D, boas estreias. O Maricá venceu, enquanto Boavista e Nova Iguaçu começam empatando. No mata-mata da Copa do Brasil, o país volta os olhos para o dia 1º de maio. E no Nordeste, o Grupo A está definido – Vitória, Sport, Ferroviário e Fortaleza seguem firmes. Já na Copa Verde, o título será decidido entre Goiás e Paysandu. Emoção à moda regional, no jeito raiz.
No basquete, o Flamengo mostra sua força continental e se consagra tri campeão da BCLA com um passeio sobre o Boca Juniors. Franca fecha o pódio. Pelo NBB, os playoffs já começam quente: Flamengo encara o Caxias, Vasco desafia o São José e o Botafogo assiste de fora. Na bola laranja, o Rio segue pulsando.
No vôlei, Cruzeiro e Campinas dominam no masculino. No feminino, o SESI Bauru está na final e aguarda a batalha entre Minas e Osasco. Fla e Flu, apesar da tradição, ficaram pelo caminho. E no vôlei de acesso, parabéns ao Tijuca, vice da Superliga B – três cariocas na elite! Que fase!
No mundo, o brilho é brasileiro. Rebeca Andrade, nossa estrela da ginástica, brilha tanto que recebeu o prêmio Laureus. Um orgulho que vai além do esporte. E no tênis de mesa, Hugo Calderano segue escrevendo sua história com raquetadas certeiras – agora campeão da Copa do Mundo. Craque da bolinha? Craque da raça!
Na Fórmula 1, o Brasil ainda busca seu lugar ao sol. Bortoleto sofre, e Hamilton, agora de vermelho Ferrari, tenta reencontrar a glória. E o jovem Piastri? É cedo para cravar, mas… atenção ao nome. O moleque tem asas.
Enfim, o esporte segue – entre lágrimas e gols, homenagens e finais, derrotas que doem e vitórias que embriagam. Porque no fim, o que a gente ama é isso: o jogo que nunca para.